Não que eu seja influenciável

Passei um fim de semana revirando a vida inteira da dona desse blog. Exceto pelos 4 filhos e 2 cachorros, tudo o mais me empolgou tão imensamente que semana passada fiz minha primeira pizza, comecei uma hortinha e comprei uma composteira! E já estou sonhando com o meu próprio cereal, katchup e pasta de amendoim.

Sobre a pizza, não teve a parte poética de sovar usando apenas mãos e amor porque já estraguei muita massa tentando brincar disso. Essa aqui eu bati na batedeira com aquele batedor especial em forma de gancho. Ela formou essa bola sozinha, graças a Deus. Então foi só passar um pouco de óleo pra não ressecar, deixar descançar pra crescer, colocar na geladeira pra fixar o sabor e… bem, a novela da pizza eu explico depois. Só adianto que ficou tipo assim a-melhor-pizza-do-planeta-de-todos-os-tempos.

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O lixo orgânico lá de casa agora tem destino nobre: alimentar minhas singelas 300 minhocas australianas. Fofo, não? Tem promoção de composteiras de todos os tamanhos na Morada da Floresta. Essa é pra duas pessoas que comam pouco em casa.

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E o húmus das minhas minhocas vai alimentar a hortinha, que por enquanto se resume a esse humilde vaso na janela com um pezinho de salsa, cebolinha, rúcula e manjericão. Mas não subestimem. É assim que nascem os impérios.

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Marido está me zoando que o que eu gastei até agora dava pra comprar rúcula pro resto da vida. Ele não entende, o que está em jogo é romper com o sistema, é tomar a pílula vermelha. Ou era a azul? Não lembro.

Enfim, a questão é sair da já saturada lógica capitalista. O problema é que o sistema é foda, parceiro. Até sair dele tem preço. E custa caro. E no final, você nem sai de verdade. É só uma ideologia que eu quero pra viver.

E viva Cazuza. E viva o Capitão Nascimento.

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