Então o almoço da reunião de família caiu no seu colo, e você não está nada a fim de gastar dinheiros alimentando o povo todo, certo? Te entendo, é a crise.
Faz arroz pra todo mundo, amiga-dona-de-casa! Enfeitando dá pra dizer que é arroz de forno. Ou nem coloca no forno e chama de risoto. Isso se não tiver nenhum aspirante a masterchef na família. Porque daí já entra o raio do arroz arbóreo e a sua economia vai pras cucuias.
Você só precisa de três coisas: o arroz, o frango e os enfeites.
O arroz é aquele branquinho só na cebola e alho de de todo dia.
O frango é aquela bandeja de 1 kg de filé de peito que sempre tem promoção no mercado. Bota aquilo na panela de pressão, não precisa nem descongelar, e joga todos os temperos da casa. TO-DOS. Isso é muito importante porque é aí que está a alma do seu arroz. Não poupe cebola, alho, pimentão, tomate, curry, pimenta-do-reino, salsa, cebolinha, louro, vinagre, enfim, o mundo. Só não coloque água demais, pra não virar sopa. A ideia é que ao término do cozimento, fique só um caldinho concentrado que vai servir pra umedecer e dar gosto no arroz. Daí deixa cozinhando na pressão o maior tempão, até que a carne se desmanche sozinha e você não tenha nem que desfiar.
Os enfeites são ervilha em lata, mussarela ralada, presunto picado e cenoura ralada e passada na água fervendo pra dar uma amolecida. Se bem que fazendo o arroz já com a cenoura, não precisa nem ter esse trabalho. Só agora pensei nisso.
Daí mistura tudo e cobre com queijo ralado, ovo cozido, azeite e orégano. Pode levar no forno pra dourar um pouquinho o queijo ralado.
Ou então aproveita que tá quente e come logo porque o queijo derrete de qualquer jeito.
E pronto. Mesmo na crise a família brasileira está alimentada e feliz. Porque esse risoto é de frango mas não é coxinha.